segunda-feira, 23 de abril de 2018

Notícias / Gospel: Um dia após perder filhos, pastor testemunha: “Deus vai restaurar os nossos corações”


Nos últimos dias, a cidade de Linhares, no Espírito Santo, foi abalada pela morte trágica dos irmãos Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e Kauan Salles Burkovsky, 6 anos. Desde as primeiras horas do sábado (21), quando a notícia foi divulgada, muitas reações de solidariedade foram divulgadas pelas redes sociais. 

Os meninos morreram queimados dentro de seu quarto. O pai deles, George Alves, não conseguiu entrar no local para salvar as crianças. A mãe, pastora Juliana Salles, estava com um outro irmão das crianças participando de um congresso em Minas Gerais. 

O casal de pastores da Igreja Batista Vida e Paz, de Linhares, realizou um culto no mesmo dia da morte dos meninos. Um vídeo, gravado na igreja, mostra o pastor dizendo aos membros da congregação: “Deus vai restaurar os nossos corações. Deus vai restaurar os nossos corações”. 

O casal recebeu a solidariedade dos fiéis, que se reuniram em volta deles em oração. A filmagem mostra o pastor com os pés enfaixados. Ele estava na mesma casa quando o incêndio começou, mas dormindo em outro quarto. Queimou-se tentando salvar as crianças. 

O Coronel Ferrari, do Corpo de Bombeiros da cidade, diz que “o pai acordou com os gritos das crianças através da babá eletrônica que estava monitorando o quarto. Quando abriu a porta do quarto, sentiu um calor muito forte. As chamas estavam altas e ele não conseguiu tirar as crianças”. 

O casal de pastores já havia perdido uma filha em 2016, por problemas de saúde. 
“Eu disse sim. Vou até o fim” 

No domingo, o pastor George escreveu uma mensagem de agradecimento em suas redes sociais: “Quero agradecer a todos a solidariedade e as orações. Quero dizer que só há um caminho, e esse caminho não acaba na cruz, mas na ressurreição. Gere expectativa. Logo mais nosso culto sobrenatural #EU DISSE SIM VOU ATE O FIM# *estarei ministrando, espero vcs”. 

O tema de sua mensagem no culto à noite foi: “o “sobrenatural de Deus”. A demonstração de fé do casal pastoral vem sendo elogiada pelos fiéis da igreja e servido de testemunho para os de fora. 

Comentários de solidariedade se multiplicaram nas páginas dos pastores no Facebook. “Obrigada por serem modelos de cristãos e uma inspiração!”, escreveu uma pessoa. Outro comentou: “Um exemplo de fé. Eu amo vocês”. 

“Sem palavras… só uma palavra pra definir isso: Deus! Deus é a força deles. Amo vocês pastores!”, postou um membro da igreja. “Maior demonstração de fé que já vi em toda minha vida. Perderam 2 filhos ontem em um incêndio e há um ano perderam uma filha… hoje está pregando o evangelho”, diz outro comentário. 

Com informações Gazeta Online e Tribuna Online


Notícias / Gospel: Igreja deve ser refúgio para quem sofre abuso sexual, diz vítima de estupro que lidera ministério




Um refúgio para quem precisa se recuperar dos traumas que os abusos sexuais geram. É assim que uma vítima de um estupro vê o papel da Igreja perante a sociedade.
Shannon Deitz é fundadora e líder do ministério Hopeful Hearts, e usa seu testemunho para encorajar pessoas que passaram por abusos sexuais a continuarem na luta pela superação dos traumas. Ela sofreu estupro e incesto na infância, mas superou e agora se dedica a ajudar pessoas que atravessam os mesmos problemas.
“Este é um grande problema que estamos vivendo todos os dias. Este não é um problema pequeno. É algo que afeta nossa vida cotidiana, nossas interações com os outros e como vemos Deus. Quando somos abusados, ficamos cobertos por essas mentiras, de que não somos boas o suficiente e que devemos carregar nossa vergonha. Meu trabalho é sobre libertar as pessoas dessas mentiras para que elas possam dizer que são filhas de Deus”, contou Shannon, em entrevista ao portal The Christian Post.


“A Igreja deve ser o primeiro lugar a levar esperança e cura do coração de Deus para aquelas pessoas que foram devastadas pelo abuso. Precisamos dizer: ‘Eu entendo o que você passou, e isso não define de forma alguma quem você é, ou como Deus vê você. O coração dele está partido por você’”, pontuou.
Para Shannon, a Igreja precisa adotar proatividade na lida com esse tipo de situação: “Precisamos dizer: ‘Como posso ajudá-lo a se curar? Como posso ficar do seu lado? Sinto muito e estou aqui para o que você precisar’. Com a ajuda de Deus, precisamos ajudar os sobreviventes a superar a vergonha associada ao abuso”.
“Eu senti que era importante continuar a história do que acontece depois que alguém é abusado”, disse Shannon. “Eu reconheci que tantos limites haviam sido ultrapassados ​​pelos abusos que eu sofri quando criança e pelo estupro que sofri no colegial e na faculdade. Eu tinha assumido tanto dessa raiva que tive dificuldade em aceitar a intimidade no casamento. Eu não acreditei que meu marido pudesse me amar tão intimamente”, acrescentou.
O pensamento que a encorajou a seguir em frente foi moldado pelo desejo de deixar o passado para trás: “Eu não queria ser essa pessoa cheia de raiva. Foi quando as coisas mudaram no meu casamento. O que aconteceu comigo não define quem eu sou, e hoje eu sou capaz de agradecer a Deus por todos os aspectos da minha vida porque Ele trouxe o bem disso tudo”, testemunhou.
A violência sexual, incluindo os casos que envolvem a infância, é algo que não se limita a condições socioeconômicas, idade, sexo ou etnia. David Finkelhor, diretor do Centro de Pesquisas em Crimes Contra Crianças, divulgou relatórios de estudos que mostram que uma a cada cinco meninas, e um a cada vinte meninos sofrem abuso sexual infantil.
Outros estudos, construídos a partir do relato de vítimas de abuso sexual, apontam que 20% das mulheres adultas e entre 5 e 10% dos homens adultos dizem se lembrar de um incidente de abuso sexual na infância.
Com informações do The Christian Post.

Notícias / Gospel: “Se houver quem os ame, poderão largar os vícios”, diz ex-dependente químico que se tornou pastor



A dependência química é um dos problemas mais difíceis de lidar em nossos dias, considerado uma urgência da saúde pública em todo o mundo. Apesar dos inúmeros estudos sobre o tema, muitos focando nos aspectos biológicos do vício em drogas, continua sendo difícil compreender os motivos pelos quais uma pessoa se torna dependente de substâncias como a maconha, cocaína e o crack.
Por outro lado, testemunhos de ex-dependentes químicos revelam aspectos emocionais, psicológicos e espirituais envolvidos na construção do vício em drogas, permitindo compreender melhor os usuários com outros olhos e a sua relação com os entorpecentes. É o que defende o pastor Nalaka, que por vários anos foi dependente químico, mas hoje dedica sua vida ao cuidado de pessoas que enfrentam os mesmos problemas que ele aprendeu a superar.
Assim como muitos usuários de drogas que lutam contra o vício, Nalaka passou por várias clínicas de recuperação. Foram cinco no total, mas sem resultados. Sua família, então, resolveu tentar ajuda espiritual no budismo:
“Minha família fazia rituais espirituais para me livrar dos vícios. No templo, lançavam feitiços sobre as drogas, dizendo que, se eu as usasse, ficaria enjoado com elas”, disse ele ao Portas Abertas, lembrando que os rituais também não funcionaram.
Após várias tentativas, certo dia Nalaka aprendeu sobre Jesus Cristo e entendeu que não se tratava de rituais, mas sim de relacionamento, onde a confissão e o arrependimento dos seus pecados foram cruciais para a sua libertação não apenas das drogas, mas do pecado:
“Ele [Jesus] me mudou tanto que não posso nem suportar a fumaça de um cigarro, porque minha cabeça dói. Minha vida foi transformada por Jesus. Eu ainda estou me perguntando como posso ter sido transformado dessa forma”, disse ele.
Natural do Siri Lanka e atualmente atuando como pastor, Nalaka cuida de pessoas que ainda lutam contra a dependência química. Com sua experiência, ele ensina que tais pessoas precisam de acolhimento, compreensão do que está por trás da dependência e, principalmente, o amor de Jesus:
“As pessoas normalmente não falam de forma gentil com alguém que tem problema com drogas, elas são brutas”, disse ele. “Se houver quem os ame, poderão largar os vícios. Será que se tornam melhores quando são jogados na cadeia? Não, elas se tornam piores. Mas se encontrarem o amor de Jesus, a vida delas pode mudar completamente”.
Com Informações do Gospel Mais:

Notícias / Gospel Israel: Especialista afirma que aniversário de Israel “é sinal de que esta é a última geração”



Após o reconhecimento do Estado de Israel em 1948, pouco tempo depois do holocausto vivenciado pelos judeus nas mãos dos nazistas comandados por Adolf Hitler, a nação israelita iniciou um processo de crescimento econômico, militar, de fortalecimento cultural e tecnológico nunca antes visto na história do povo hebreu, se mantendo até hoje como um país de primeiro mundo e uma das regiões mais ricas do planeta com apenas 70 anos de reconstrução.
Estes sinais são interpretados por muitos teólogos cristãos e rabinos judeus como evidências do cumprimento das profecias bíblicas acerca dos últimos dias. É o que defende uma das maiores autoridades brasileiras em Arqueologia Bíblica e em Hebraico Bíblico, naturalizado israelita, autor de vários artigos e livros sobre temas judaicos, Miguel Nicolaevsky.

Para Miguel, o fato de Israel ser um país minúsculo se comparado aos seus vizinhos e rivais, como o Irã, a Turquia e a Arábia Saudita, e mesmo assim conseguir manter a sua soberania geográfica, cultural, econômica e tecnológica, só pode ser explicado por intervenção divina:
“O país é atacado todos os dias, por muitos inimigos. Existem ataques que nem chegam na mídia internacional, ataques internos como a imprensa de esquerda que rejeita a base espiritual da nação. Rejeita o direito do Povo Judeu de soberania na terra. Existem até organizações chamadas judaicas que apregoam boicotes contra o Estado de Israel. Em primeiro lugar, creio que o país e o governo se mantém de pé por interferência divina. Mesmo que o governo seja laico, algo maravilhoso no plano espiritual está ocorrendo”, disse ele.
A interferência divina, nesse caso, além de manter o povo judeu, possui o propósito de anunciar a segunda vinda de Jesus Cristo através das profecias bíblicas associadas à Terra Santa: “Eu chamo isso de o ‘florescer da figueira’ conforme podemos ler em Lucas 21:29-32”, disse o especialista, se referindo a passagem bíblica que diz:
“Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando começam a brotar, sabeis por vós mesmos, ao vê-las, que já está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que o reino de Deus está próximo. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo isso se cumpra”.
Para o arqueólogo, o aniversário de 70 anos, a prosperidade de Israel em diversas áreas e o testemunho do evangelho cristão ao povo judeu representam “os frutos bons descritos por Jesus, do meio do Povo de Israel”, disse ele em uma entrevista ao portal Guia-me, afirmando que isso “é sinal de que esta é a última geração até que tudo se cumpra”.

Com Informações do Gospel Mais 

domingo, 22 de abril de 2018

Notícias / Gospel: Ex-líder de gangue teve sonho com Deus e hoje evangeliza na prisão


Manuel Rivera teve sua vida transformada pelo evangelho:


Quem vê o pastor Manuel Rivera andando pelo pátio lotado da famosa prisão de San Francisco Gotera, em El Salvador, não o distingue das centenas de presidiários confinados ali. O homem baixo, de 36 anos, veste uma camiseta branca, shorts e chinelos de dedo. Na mão, traz consigo uma Bíblia surrada. Quando a abre e começa a falar, muitos criminosos endurecidos inclinam suas cabeças e alguns até choram.

As violentas gangues de rua e a pobreza crônica fizeram de El Salvador um dos países onde mais morre gente assassinada no planeta. Porém, o crescimento do cristianismo evangélico atrás das grades está oferecendo a muitos condenados uma maneira de romperem a espiral de violência. 

Rivera tem um passado ligado ao crime. Até alguns anos atrás era um temido assassino da poderosa gangue “Barrio 18”. Hoje fala sobre amor, vida eterna e perdão para homens que exibem tatuagens de aranha negra, símbolo da gangue, em seus braços, pescoços e rostos. 

“Costumávamos dizer que a gangue era nossa família, mas Deus tirou a venda dos nossos olhos”, explica Rivera. Quando abraçam a fé, esses homens podem deixar suas gangues sem retaliação, explica o pastor. Mas se não demostrarem que mudaram de vida, seus ex-companheiros de gangues podem matá-los, temendo que eles se juntem a outras gangues e se tornem inimigos. 

A história do pastor Manuel Rivera não é muito diferente da maioria dos membros da igreja que funciona atrás das grades em San Francisco Gotera. Após anos fugindo da polícia e travando uma guerra sangrenta com gangues inimigas, ficou impossibilitado de ver sua família. Condenado por um de seus assassinatos, decidiu se voltar para a oração. 

Um dia, conta, Deus lhe apareceu em um sonho, dizendo que Rivera teria seu próprio rebanho, que se tornaria um pastor, diz ele. Não terminou de cumprir sua sentença de oito anos, por associação criminosa, mas já lidera uma das igrejas do presídio.

Reabilitação pelo evangelho

A situação em El Salvador mostra que as autoridades já reconhecem seu potencial para reformar ex-membros de gangues. O governo do presidente Salvador Sanchez Ceren planeja usar Gotera como um modelo de “reabilitação religiosa” que deu resultado.


Luis Alfredo Alvarado Hernandez, membro de uma das igrejas evangélicas que funcionam no presídio, a Torre Fuerte, conta: “Era membro de uma gangue desde os 13 anos de idade, mas Deus me mostrou em sonhos que havia um paraíso e um inferno. Decidi abandonar a vida do crime porque não há futuro nela”.

Há dois anos, quase todos os presos de Gotera eram membros ativos de gangues. Agora, a maioria dos seus cerca de 1.500 apenados querem encontrar a redenção, diz Oscar Benavides, o diretor da prisão.

s conversões “mostram ao país que é possível reabilitar as pessoas envolvidas com essas gangues”, diz o ministro da Segurança, Mauricio Ramirez, minimizando as críticas de que o governo deveria fazer mais pela recuperação de detentos.

Dentro de Gotera, onde alguns detentos estão cumprindo sentenças de 100 anos por crimes acumulados, há pinturas coloridas de anjos e figuras religiosas adornando as paredes ao lado de citações bíblicas.

Alguns presos usam camisas com as inscrições “Soldado de Cristo” e “Jesus salvou minha vida”, carregam livros religiosos e fazem reuniões de oração.

Rodolfo Cornejo, 34 anos, cumpre uma sentença de 12 anos por porte de armas de fogo. Sua maior expectativa é poder sair e mostrar a seus filhos que é um novo homem. “As pessoas de fora não confiam muito em nós, acham que não podemos mudar. Mas podemos mostrar que é possível sim”.

Com informações Reuters

Notícias / Gospel - Mundo: Cristãos poderão ser extintos no Iraque dentro de 5 anos, afirma missionário

Obreiro que trabalha com o ministério Portas Abertas relata a dura realidade dos cristãos iraquianos 


A difícil situação dos cristãos no Iraque não começou em 2014, quando o Estado Islâmico passou a dominar parte do território. Em lugares como Mosul, os jihadistas impunham aos não muçulmanos a escolha de morrer, se converter ou fugir da cidade. 


O fato é que as coisas já vinham ficando difíceis muitos anos antes. O regime Baathista de Saddam Hussein, apesar de todos os seus horríveis defeitos, era relativamente secularizado e o vice-presidente, Tariq Aziz, era um cristão. 

Entre os ataques às Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001 e a invasão do Iraque pelos Estado Unidos, em 2003, Saddam agiu barbaramente contra seu próprio povo. 

Segundo lembra William, que trabalha numa ONG parceira da missão Portas Abertas e cujo nome verdadeiro foi mudado por razões de segurança, o Iraque ocupa hoje o 8º lugar no ranking anual de perseguição aos cristãos. 

Para pessoas como William, que viveram sob Saddam, ainda ecoam as ameaças de serem atacados com armas químicas, como o que ocorre agora na Síria. “Tivemos que nos preparar como todos os outros para o possível ataque químico. A expectativa era de que Saddam atacasse com gás”, lembra. Ele acredita que Saddam tinha, de fato, as armas de destruição em massa, argumento usado pelos EUA para a invasão, e que muita coisa não foi revelada. 
Saddam não era bom para os cristãos 

Também questiona as informações divulgadas no Ocidente de que o regime de Saddam Hussein era “bom para os cristãos”. Conta ainda que antes de Saddam, no início dos anos 1970, havia cerca de 2 milhões de cristãos no país. Esse número havia caído drasticamente, para cerca de meio milhão, em 2003. Hoje restaram apenas 200 mil. 

“Sob o governo de Saddam, muitas igrejas foram destruídas e fechadas. Se você ficasse com a boca fechada, tudo bem, mas forças do governo estavam expulsando os cristãos das aldeias”, assegura. “Os cristãos não viveram um bom momento depois da guerra”, diz ele. “Houve um tempo relativamente pacífico durante alguns anos, depois a insurgência dos extremistas começou. Foi entre 2006 e 2007 que os jihadistas tomaram o controle”. 

William insiste que “Desde 2007 os cristãos começaram a ser mortos aleatoriamente, sequestrados, torturados e assim por diante. Mosul tornou-se um lugar muito perigoso para os cristãos, que começaram a sair da cidade por que estavam sendo ameaçados constantemente”. A opção naquela época era mudar para cidades curdas, onde não havia perseguição religiosa. 
Estado Islâmico não acabou 

O ano de 2014 marcou uma profunda mudança. Cerca de 80.000 refugiados cristãos fugiram de Mosul e da planície de Nínive sob ameaça de conversão forçada ou execução, o Isis havia chegado ali e controlava a cidade. Primeiramente, diziam que os cristãos podiam ficar enquanto pagassem o imposto islâmico e se mantivessem calados. Mas dentro de pouco tempo começaram as execuções daqueles que não aceitavam se converter ao islamismo. 

Apesar dos relatórios de forças ocidentais sobre o fim do Estado Islâmico no Iraque, William diz que não é bem assim. Eles perderam o controle territorial, mas seus soldados estão espalhados pelo país, muitos integrando outros grupos radicais menos conhecidos. 

“A batalha foi vencida, mas não a guerra”, diz ele, acrescentando que existem pelo menos quatro “grupos islâmicos ainda mais horripilantes” que surgiram no vácuo deixado pelo Estado Islâmico, com cerca de 2.500 combatentes “ex-EI” entre eles. 

Os cristãos que foram para as regiões curdas agora enfrentam um novo problema, com a chegada de tropas turcas no norte da Síria e que se dirigem para a fronteira com o Iraque. Ao mesmo tempo, Bagdá está boicotando a região curda e querem retomar o território da província semiautônoma do Curdistão. 

“Inicialmente, os cristãos iraquianos queriam voltar para sua terra natal, mas se sentem ameaçados pelos xiitas, que estão muito mais radicais desde quando eles saíram”, aponta William. 

Ele continua: “Os cristãos estão sendo empurrados de volta para uma área onde não há nada. É muito difícil viver em uma rua onde as casas dos vizinhos foram queimadas e você está vivendo sozinho. Não é uma situação estável – há aldeias muçulmanas por toda parte. As pessoas não estão se sentindo seguras”. 

Grupos como a Portas Abertas e seus parceiros estão apoiando as pessoas a voltarem, ajudando-as em suas necessidades, “para que haja um grupo forte de cristãos que realmente queira se recuperar”, conta William. “Eu realmente queria ser otimista, mas se ouvirmos os líderes da igreja local, a grande preocupação deles é que daqui a cinco anos poderá não haver mais cristãos no Iraque”.



Com informações Christian Today

Notícias / Gospel: Motorista de ônibus escolar é demitido por orar com os alunos


Profissional, que também é pastor, diz que nunca “impôs religião” sobre os estudantes




Um motorista de ônibus escolar do estado de Minnesota (EUA), que também é pastor de uma igreja, foi demitido por que fazia orações com os alunos de sua rota. 

George Nathaniel, 54 anos, transportava diariamente estudantes de uma escola da capital Minneapolis. Após a reclamação de um dos pais das crianças, ele foi suspenso pela Quality Care Transportation, que não lhe dará uma nova rota. Pelas leis trabalhistas dos EUA isso equivale a uma demissão. 

Chama a atenção o fato que, quatro anos atrás, Nathaniel já havia sido demitido de outra empresa, quando fazia a rota de Burnsville, pela mesma razão. O motorista defende que é um direito constitucional alguém praticar sua fé em público. “Tenho a liberdade às minhas crenças religiosas”, assegura. 

Seu empregador disse que havia queixas sobre ele tentar “influenciar os menores forçando-os a orar”. 

O motorista lembra que a maioria dos alunos em seu ônibus eram cristãos e que “alguns estudantes se ofereceram para liderar a oração”. 

As manifestações públicas de fé são proibidas na rede escolar pública nos EUA por que violam a separação entre igreja e Estado prevista na Constituição. 

Em diversas ocasiões, grupos ateístas entraram com processos contra escolas por causa da distribuição de Bíblias e literatura cristã no ambiente escolar ou pela realização e orações públicas. 


Com informações de ABC News

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Notícias / Gospel: Cristãos são mortos por islâmicos ao saírem de culto em igreja no Paquistão


A situação dos cristãos que vivem em Quetta, capital da província do Baluchistão, piorou drasticamente no último ano, desde que jihadistas do Estado Islâmico organizaram diversas células terroristas na região. 


No final do ano passado, dois homens-bomba atacaram uma igreja evangélica localizada no bairro cristão da cidade. Pelo menos nove pessoas morreram, e mais de 50 ficaram feridas. O Estado Islâmico assumiu a autoria e avisou que iria expulsar todos os que se negassem a se converterem ao Islã, repetindo o que seus soldados fizeram por quatro anos na Síria. 

Dia 2 de abril, quatro pessoas da mesma família foram mortas a tiros no meia da rua. Todos eram cristãos e novamente o Estado Islâmico afirmou ser o responsável. Moazzam Jah Ansari, chefe de polícia da província, reconheceu que “as pessoas foram mortas por causa de sua religião” e que “foi um ato de terrorismo”. Mesmo assim, as autoridades não tomaram nenhuma providência para combater a escalada da violência. 

Neste domingo (15), mais uma execução de cristãos. Um grupo de homens saiam do culto quando foram cercados por quatro indivíduos armados que abriram fogo contra eles. 

A polícia divulgou uma nota confirmando que “Dois homens, Azhar Masih e Rohail Masih, foram mortos no local, enquanto outras seis pessoas ficaram feridas, sendo encaminhadas para um hospital”. Poucas horas depois, os assassinatos foram reivindicados pelo Estado Islâmico. 

O chefe Ansari reconhece que “esses terroristas estão atacando as minorias para espalhar o medo e o pânico”, disse ele. 

A comunidade cristã não chega a dois por cento da população. Apesar dos protestos contra o descaso do governo provincial, bem como pedidos para a proteção dos cristãos, nenhuma medida extra de segurança foi anunciada. 

No ranking mundial de perseguição mais recente, divulgado pela Missão Portas Abertas, o Paquistão ocupa o sexto lugar. Além de bolsões controlados pela Al Qaeda, agora se multiplicam as células de terroristas ligadas ao Estado Islâmico. 

“O nível da perseguição religiosa é extremo e cresceu consideravelmente no último ano, bem como o nível de violência, o maior de todos os países da Lista Mundial da Perseguição, indica a Portas Abertas.
Com informações Christian Today

Notícias / Politica - Marina ataca Bolsonaro: “evoca o lado escuro da força”


Presidenciável defende Estado laico e diz que não quer “uma guerra santa” nas eleições


Missionária da Assembleia de Deus, Marina Silva irá concorrer pela terceira vez à presidência do Brasil. Lançada pela Rede, partido da qual é fundadora, ela aparece em algumas pesquisas eleitorais em segundo lugar, empatada tecnicamente com Jair Bolsonaro. 

Ex-senadora pelo Partido dos Trabalhadores, ela também já passou pelo Partido Verde e pelo Partido Socialista Brasileiro, revelando sua afinidade com as pautas defendidas pelas agremiações de esquerda. 

Em entrevista ao jornal O Globo, explica que suas divergências com o PT foram “em função do distanciamento que foi acontecendo em relação a compromissos que para mim eram inarredáveis, como a questão da sustentabilidade”. A candidata apoiou a prisão de seu antigo aliado Lula, dizendo que não usa “dois pesos e duas medidas”, embora deixe claro que “isso não significa que eu não fiquei triste com tudo o que aconteceu”. 

Enfatiza também que defende a punição para pessoas de todos os partidos envolvidos em denúncias: “Eu não posso combater a corrupção quando ela acontece com um campo ideológico e fazer vista grossa quando acontece em outro”. 

Embora o jornal O Globo diga erroneamente que Bolsonaro seja evangélico e, portanto, mais parecido com Marina, a candidata rejeita ser rotulada assim. “Não gosto dessa dicotomia de dividir os candidatos de acordo com a fé que professam. Eu tenho a noção do que é o estado laico, aliás, o estado laico foi uma grande contribuição da reforma protestante, e só os que desconhecem a história advogam que ser cristão evangélico é, a priori, ser contra o estado laico. Então, eu posso até ter adversários ideológicos, mas não quero que se faça no Brasil uma guerra santa”, insistiu. 

Ao contrário da polidez que usou para se referir a Lula, Marina foi bastante dura em sua avaliação do pré-candidato pelo PSL. “Bolsonaro é um candidato que evoca o lado escuro da força, e em momentos de crise a história já mostrou a que leva esse tipo de evocação. Um candidato de cunho populista, com viés autoritário muito forte, que não respeita direitos humanos, as minorias, e não respeita a própria democracia, muito embora usufrua dela para defender suas ideias antidemocráticas”, disparou. 

Em seguida, afagou o ex-ministro Joaquim Barbosa, que poderá se candidatar pelo PSB, mas também foi especulado como vice da Marina. “Acho que ele deu uma grande contribuição ao país. Obviamente que em alguns aspectos temos trajetórias de vida semelhantes, de condição de vida simples”, encerrou.

Com informações: Gospel Prime

NOTÍCIA ESPORTE / GOSPEL - JOGADOR PODE PERDER MILHÕES, MAS DIZ QUE NÃO NEGA SUA FÉ CRISTÃ


“Acredito que a Bíblia é a verdade e, às vezes, a verdade pode ser difícil de ouvir”, afirmou.



Embora pouco divulgado no Brasil, o rugby é um esporte muito popular em várias partes do mundo. Um dos seus grandes astros é Israel Folau, tendo na Austrália um status semelhante ao que Neymar tem no Brasil.

Porém, ele poderá encerrar sua carreira prematuramente após uma grande perseguição causada por suas declarações de fé. O astro da seleção australiana fez recentemente comentários nas redes sócias sobre gays indo para o inferno, caso não se arrependam de seus pecados.

O tema é bastante polêmico em seu país de origem, tendo dividido a nação em um plebiscito realizado em 2017 que acabou decidindo pela legalização do casamento gay.

Pressionado por ativistas LGBT em campanhas na internet, ele poderá ter que romper contratos com seus patrocinadores, o que lhe custaria milhões de dólares. Após reuniões com os chefes da federação de rugby, declarou: “Eu disse a eles que nunca foi minha intenção ofender ninguém com o comentário do Instagram, mas que eu nunca poderia me afastar de quem eu sou ou do que eu acredito”.

O principal atleta da equipe Wallabies disse que já havia rejeitado ofertas para jogar em grandes times do Reino Unido e do Japão, onde ganharia muito mais. Porém, preferiu ficar na Austrália por que suas prioridades são outras. Mesmo diante da possibilidade de ter o contrato rescindido com o time e perder seu status no esporte, não irá negar suas convicções, algo que confessou estar sendo pressionado a fazer.

“Nunca foi questão de dinheiro ou poder de barganha para novos contratos. Sou alguém que defende o que acredita e nunca colocará isso em jogo. Minha fé é muito mais importante para mim do que minha carreira sempre foi”, assegurou.

“Eu amo a federação de rugby, pois permitiu que viajasse por todo o mundo e conhecesse pessoas fascinantes”, explicou, mas Folau disse na coletiva de imprensa que suas convicções sobre o inferno são baseadas em textos bíblicos.

Ele conta que vem sendo questionado pela imprensa sobre “o plano de Deus para os gays”. Então voltou a falar sobre o tema. “Minha resposta a essa pergunta é: acredito que o juízo de Deus virá todos os pecadores, de acordo com o meu entendimento e dos ensinamentos bíblicos, especificamente 1 Coríntios 6: 9-10”.

O texto bíblico diz: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.

Folau fez um desabafo em suas redes sociais, postando uma imagem que ilustraria as dificuldades para um cristão cumprir os propósitos de Deus em sua vida. No texto que a acompanha, o jogador diz que não abriria mão de sua fé. “Eu sei que muitas pessoas acharão isso difícil de entender, mas eu acredito que a Bíblia é a verdade e, às vezes, a verdade pode ser difícil de ouvir”, postou.

Com informações Daily Telegraph

Notícia Internacional Gospel - Israel comemora 70 anos promovendo concurso bíblico na TV




Em meio às comemorações dos 70 anos de Israel, foi realizado no Teatro de Jerusalém e transmitido em cadeia nacional de televisão o Concurso Internacional da Bíblia. Trata-se de uma competição de conhecimento bíblicos, onde adolescentes judeus de vários países respondem perguntas sobre relatos do Antigo Testamento, além de questões sobre geografia e história de Israel. Ao todo, foram 4.000 alunos competido, de 41 nações. Todos os finalistas passaram por fases preliminares em seus países de origem. Este ano, além dos nascidos em Israel, havia representantes de Estados Unidos, México, Argentina, Panamá e África do Sul. 

A competição entre os 16 participantes de ambos os sexos contou com a presença do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ministro da Educação Naftali Bennett, além de outras autoridades. 

O premiê afirmou que “a Bíblia é a rocha da nossa existência” e que o heroísmo de figuras bíblicas como Sansão, Gideão, Josué e o rei Davi continuam inspirando as futuras gerações. 

“Os versículos da Bíblia fazem parte do que define nossa existência em nossa terra natal… Aqui estão nossas raízes, se Deus quiser, para sempre”, disse Netanyahu. 

Bennett disse em seu breve discurso que o Concurso da Bíblia é um dos pontos altos do Dia da Independência. “Se olharmos para as nações do mundo, não encontraremos nenhuma outra que celebre sua independência promovendo um livro. Nosso livro é o Livro dos livros. Encontramos nele a essência de nossa independência e nossa identidade como uma nação nesta terra”. 

O vencedor foi Ezriel Shilat, 17 anos, que é estudante de teologia judaica e o segundo lugar ficou com Oriah Cohen, moradora de Haifa, norte de Israel. 



Com informações Jerusalém Post

terça-feira, 17 de abril de 2018

DIP 2018 | Perseguido pela família na Índia

DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA • 2018


A Missão Portas Abertas tem a imensa alegria em fazer convite especial para você e sua igreja.

Faça parte do Domingo da Igreja Perseguida. O DIP é um movimento de oração em favor dos cristãos perseguidos, já são mais de 7600 igrejas cadastradas e será uma benção contar com os irmãos neste ano.

Este ano, o DIP será dia 27 de Maio e clamaremos pelos irmãos da Índia .

Ao cadastrar sua igreja para o DIP 2018, você dará a oportunidade de mais cristãos brasileiros conhecerem e refletirem sobre a causa da Igreja Perseguida. E, o mais importante, você poderá interceder e agir para que o Senhor fortaleça nossos irmãos.

Para cadastrar sua igreja basta nos informar os seguintes dados, assim iremos realizar o seu cadastro e lhe enviar o link para revalidar a senha de acesso.  
Dados do Organizador:
- Nome completo:
- Data de Nascimento:
- CPF:
- Endereço completo (Cep, bairro, cidade, estado):
-Telefone:

Dados da Igreja:
- Nome da igreja:
- Nome do Pastor:
- Endereço completo (Cep, bairro, cidade, estado):
- CNPJ: *Caso a igreja não tiver CNPJ, conseguiremos cadastrar normalmente*
-Telefone:

Deus o abençoe grandemente,

Em nome dos cristãos perseguidos.


https://www.portasabertas.org.br/





HISTÓRIA DA PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS

Cristãos Perseguidos no mundo
Desde o triste dia em que Caim se levantou contra seu irmão e o matou, a perseguição tem se espalhado sobre a Terra. Do ponto de vista espiritual, os ataques são ainda anteriores aos eventos do Jardim do Éden, remontando ao tempo em que o orgulho de Satanás o fez desejar ser igual a Deus.
Nos dias de hoje, a batalha histórica entre o bem e o mal continua de maneira incessante e a injustiça se acumula, muitas vezes chocando qualquer observador da perseguição ao cristianismo.¹
DEZENOVE SÉCULOS DE PERSEGUIÇÃO
Para antever nosso futuro, primeiro é necessário compreender nosso passado. A perseguição, como temos visto, nunca se afastou da igreja. Certamente, para os que viveram durante as primeiras ondas de perseguição que varreram a história eclesiástica, ser perseguido parecia fazer parte normal da vida cristã.
De fato, a perseguição tem acompanhado a história da igreja, mas ela vem e vai como o movimento das ondas do mar. Os períodos de “tolerância” foram conseguidos a duras penas, seguidos inevitavelmente por novos ataques, tanto por forças de fora da igreja ou, tragicamente, de dentro dela própria. Nós, no Ocidente, no início do terceiro milênio, temos desfrutado de um longo período de liberdade religiosa. A história, no entanto, nos ensina que não há garantia de que essa liberdade continue. Acompanhe a história por capítulos:
A ONDA ROMANA
Durante 300 anos, a igreja no Império Romano sofreu inúmeras ondas de perseguição e opressão, até o imperador Constantino decidir adotar o cristianismo como religião oficial no ano de 313 d.C.
Os primeiros dias de sofrimento foram esporádicos e localizados, mas, depois do incêndio de Roma no ano 64 d.C., o imperador Nero fez dos cristãos o bode expiatório para a tragédia, e a opressão se espalhou. Aqueles que professavam o cristianismo eram torturados e queimados. Era o começo da perseguição por todo o Império, que acabou por alcançar a igreja em todos os cantos. Como consequência, grande parte do Novo Testamento foi escrito na prisão.
No século 2, o autor anônimo da Carta a Diogneto² mostrava a perseguição como parte integral da experiência cristã. Ele escreveu, referindo-se aos cristãos, que eles “amam a todos, mas são perseguidos por todos. São desconhecidos e condenados, recebem a pena de morte e ganham a vida”.
A igreja primitiva teve um rápido crescimento e sofreu repetidos períodos de perseguição. “Se o rio Tigre chega às paredes, se o rio Nilo não cobre os campos, se o céu não se move ou se a terra o faz, se há fome, se há praga, o brado é rápido: ‘Os cristãos aos leões!’”, escreveu Tertuliano³ a respeito dos cristãos, pois eram apontados como culpados por tudo o que acontecia de errado no Império Romano.
Em 250 d.C., durante a mais violenta perseguição que a igreja já enfrentara, o imperador determinou que todos os cidadãos fizessem sacrifícios aos deuses romanos. Eram entregues certificados aos que obedeciam; os que não o faziam, eram presos ou executados.
Já em 303 d.C., o imperador romano Diocleciano ordenou a destruição de todas as igrejas, o confisco dos livros cristãos, a demissão de todos os cristãos do exército e do governo e a prisão do clero. Durante esse mesmo período, Eusébio relatou casos de muitas cidades cristãs que foram arrasadas na Ásia Menor. Essa é considerada a última e “Grande Perseguição”, talvez a mais sangrenta aos cristãos no Império Romano.
Não só a perseguição era considerada um elemento comum da vida cristã, como também aqueles que davam suas vidas por amor a Cristo eram tidos em alta estima. Finalmente, a liberdade foi obtida pelo derramamento do sangue dos mártires. Constantino reverteu o quadro, colocando a igreja no centro do Império.
Uma paz incerta reinou no período que se seguiu. Durante quase 200 anos, a ordem do dia era constituída de certa tolerância, pelo menos dentro das fronteiras da “civilização”. Os fiéis missionários que se atreveram a levar o evangelho às tribos bárbaras fora do mundo “civilizado” – isto é, fora do Império Romano –, os principais povos germânicos, como os hunos, vândalos, visigodos, ostrogodos, francos, lombardos e anglo-saxões, continuaram a enfrentar perseguições.
OS BÁRBAROS E O ISLAMISMO
O historiador norte-americano Kenneth Latourette (1884-1968) chamou o período entre 500 d.C. e 1500 d.C. de “os mil anos de incerteza”. Durante esses dez séculos, o cristianismo enfrentou dois inimigos poderosos e ameaçadores que trariam dor e sofrimento a muitos. A luta era contra os bárbaros e o islamismo.
O primeiro inimigo, os bárbaros, seria finalmente superado com dor e sofrimento, alcançando-se o triunfo do evangelho.
Já a perseguição islâmica foi diferente. Em poucos anos, a igreja seria destruída no Norte da África e subjugada no Oriente Médio, vendo sua própria existência ser ameaçada.
Durante o período chamado pelos historiadores de Idade das Trevas, tribos bárbaras varreram o continente eurasiano em direção ao oeste, vindas dos campos e desertos da Ásia Central, região conhecida como o “berço” das nações. Os bárbaros enterraram todos os vestígios do Império Romano e expulsaram os moradores nativos para as montanhas. A parte estimulante e inspiradora dessa história é que a igreja despertou para o desafio e enviou missionários, como Columba de Iona (521-597, monge irlandês que reintroduziu o cristianismo entre os pictos, na Escócia) e Bonifácio (672-754 ou 755, conhecido como Apóstolo dos Germanos), para ganharem os bárbaros para Cristo.
Foi um trabalho difícil e demorado, e a perseguição nunca esteve ausente. “Cada rebelião do povo era acompanhada pelo ressurgimento do paganismo, e a longa história de martírio e de massacres lança um brilho fúnebre ao processo pelo qual os saxões foram finalmente convertidos”, comenta o historiador Stephen Neil (1900-1984).
Enquanto o sofrimento e a morte eram parte do “preço” para se alcançar os pagãos com o evangelho, a perseguição era o preço da própria sobrevivência da igreja sob o domínio islâmico. Nos cem anos que se seguiram à morte de Maomé, seus seguidores levaram suas crenças até o coração da cristandade, alcançando Jerusalém (638 d.C.), Cesareia (640 d.C.) e Cartago (697 d.C.). Por volta de 715 d.C., a maior parte da Espanha havia caído perante os muçulmanos, que só conheceriam a derrota no ano de 732 d.C., quando foram batidos por Carlos Martel em Tours, na França.
Para as igrejas que sobreviveram, as consequências das conquistas muçulmanas foram treze séculos de escravidão, a redução dos cristãos à condição de cidadãos de segunda categoria, a humilhação e a perseguição institucionalizada. Ser cristão e viver sob domínio islâmico naquela época significava ter de pagar uma taxa per capita e ver os filhos serem levados pelo imperador árabe.
A IGREJA INSTITUCIONALIZADA
O cristianismo havia acabado de alcançar os limites da Europa, no final do primeiro milênio, quando algo novo começou a agitar aquilo em que se havia transformado a igreja institucionalizada, com sede em Roma. Em vários lugares, pessoas insatisfeitas com a religião oficialmente estabelecida começaram a buscar uma nova espiritualidade.
Esses movimentos acabariam levando à Reforma e a uma nova onda de perseguição que, nascida dentro da própria igreja, duraria quase 500 anos. Era o começo de uma luta que tornaria a perseguição parte da experiência cristã, como nos primeiros 300 anos de existência da igreja.
A reação do papado em relação a todos os novos movimentos foi rigorosa e inevitável. No século 12, os valdenses4 foram perseguidos e excomungados. Em 1415, o reformador religioso John Huss (1369-1415) foi morto na fogueira. Em 1498, Giralamo Savonarola (1452-1498) foi martirizado, um padre dominicano que pedia reformas na igreja católica. No início do século 16, a reforma de Lutero começou um movimento de renovação espiritual que tornaria novamente a perseguição e o martírio uma parte comum do preço do compromisso espiritual.
Quarenta anos após Lutero ter fixado suas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, John Foxe publicou O livro dos mártires, uma das publicações mais influentes a aparecer na Inglaterra ao longo de um período de 200 anos. Na era elizabetana (período entre 1558 a 1603), toda casa tinha a Versão Autorizada da Bíblia e um exemplar da obra de Foxe.
Foxe documentou a vida dos que haviam sido perseguidos e morrido por sua crença ao longo dos anos, como precursores da Reforma Protestante: Wycliffe e Huss, Jerônimo de Praga, Tyndale e John Hooper, Ridley, Latimer e Cranmer. A popularidade do livro é uma prova de que a perseguição era parte do preço que muitos cristãos esperavam pagar por sua fé naqueles tempos tumultuados.
A história ainda apresenta a nós vários outros exemplos de intolerância à religião cristã. Na Europa continental, os anabatistas – que desenvolveram ideias tidas radicais tanto de ordem religiosa quanto social – tiveram seus próprios mártires e sofreram 25 anos de amarga perseguição. Na Inglaterra, os cristãos puritanos5 tiveram de deixar o país no século 17 em busca de liberdade religiosa nas colônias norte-americanas. Na França, dez mil protestantes franceses foram massacrados na noite de São Bartolomeu e, mesmo após o Edito de Nantes – decreto promulgado em 1598 pelo rei Henrique 4 que concedia liberdade religiosa aos protestantes –, os huguenotes6 continuariam a ser perseguidos. Jean Crespin (1520-1572), um advogado, registrou a realidade enfrentada pelos protestantes franceses em seu livro The Martyrologe, um testemunho do sofrimento dos huguenotes e dos valdenses, assim como da condenação de centenas de cristãos às galés, navios movidos a remos.
UMA NOVA TOLERÂNCIA
Durante cerca de 300 anos, os cristãos reformados (e, em certo grau, os católicos em países protestantes) sofreram violenta perseguição. Uma nova tolerância finalmente se instalou na Inglaterra e na Holanda no final do século 18, enquanto no restante da Europa isso aconteceu no final do século 17. Cansada das sangrentas guerras religiosas e inspirada pelo pensamento “iluminista”, de que a religião deveria ser separada da vida cotidiana, a perseguição aberta acabou no Oeste da Europa e na América do Norte (apesar de continuar havendo uma certa discriminação contra os protestantes nos países católicos).
No final do século 19, impérios “cristãos” europeus encontravam-se espalhados pelo mundo. Sob o manto protetor dos poderes coloniais, aquele havia sido o século da grande missão, e igrejas haviam sido plantadas nas nações recém-colonizadas. A igreja acreditava que podia alcançar o mundo antes do início do século 20. A perseguição era esporádica, e os que sofriam eram os nativos convertidos. Até Samuel Zwemer (1867-1952), um importante missionário norte-americano que atuava no mundo muçulmano, acreditava que era apenas uma questão de tempo para que os muçulmanos fossem alcançados para Cristo. De alguma forma, a igreja ocidental esqueceu que a perseguição existia.
O SÉCULO 20: COMUNISMO E NACIONALISMO
Cem anos de relativa paz acabaram de repente para a igreja nos primórdios do século 20. Apesar da alegação de alguns, não há certeza de que esse tenha sido o século em que os cristãos mais sofreram perseguições, mas dois fatores foram responsáveis pela grande onda de perseguição que ocorreu nele.
O primeiro foi o nascimento de uma nova doutrina ateísta – o comunismo – parecida com o cristianismo e o islamismo em sua visão de alcançar o mundo. Desde a Revolução Bolchevista de São Petersburgo, em 1917, a igreja foi a primeira a ser perseguida onde quer que o comunismo fincasse o pé. A rapidez de suas conquistas e o grau de opressão da igreja tornou sua violência comparável à atuação dos exércitos árabes do século 7.
Durante os 70 anos em que viveram sob a influência de Moscou – e ainda hoje em países “comunistas” como a China, a Coreia do Norte, o Vietnã e Cuba –, os cristãos têm sofrido discriminação, tortura, violência, prisão e assassinato por causa de sua fé.
O segundo fator foi o novo “nacionalismo” e o fim dos impérios coloniais a partir do término da Segunda Guerra Mundial. Quando as nações se libertaram da opressão colonial, colocaram uma nova ênfase em sua cultura e religião originais. As nações recém-libertas primeiro se voltaram para o marxismo como modelo econômico, o que provou ser um terrível erro. O imenso fracasso do socialismo em dar-lhes o crescimento econômico e a independência pela qual ansiavam e de que precisavam foi, por sua vez, campo propício para o surgimento do extremismo religioso. O cristianismo era visto como uma importação do Ocidente, e as igrejas implantadas pelos missionários eram consideradas herança indesejável do colonialismo. Acompanhe a história nos capítulos seguintes:
O ESTRANHO SILÊNCIO DA IGREJA OCIDENTAL
A tragédia do século 20 é que, enquanto a igreja fora dos Estados Unidos e da Europa Ocidental começa a experimentar essa nova contenda, que resulta em violência e derramamento de sangue, os cristãos ocidentais permanecem estranhamente silenciosos. A perseguição da igreja foi, quando muito, reconhecida superficialmente, e pouco foi feito para levantar a voz pelos que estavam na prisão e sofrendo em razão de sua fé.
Em 1975, dois cristãos ortodoxos soviéticos, Gleb Yakunin e Lev Regelson, escreveram para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), que organizava sua 5ª Assembleia em Nairóbi, lamentando que “o assunto da perseguição religiosa deixava de ocupar o lugar que merecia”. O CMI, incoerentemente, se recusava a discutir a perseguição da igreja nos países comunistas, enquanto levantava a voz para falar sobre os direitos humanos em outras partes do mundo. Muitos cristãos no mundo comunista também se sentiram traídos quando outros evangélicos se recusaram a defender sua causa quando visitavam seus países.
Houve poucas vozes que defenderam a Igreja Perseguida, como o Irmão André, Richard Wurmbrand, Michael Bordeaux e outros. No entanto, eles foram vozes no deserto.
No entanto, por que o silêncio? O que poderia explicar a desatenção e a despreocupação da igreja ocidental?
Em primeiro lugar, havia uma simpatia intelectual pelo socialismo entre muitos clérigos, o que facilitou erros de informação e permitiu que agentes influentes corressem soltos dentro das denominações. O mesmo é válido para o islamismo. Jacques Ellul (1912-1994), teólogo e um dos líderes da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, mostrou como muitos intelectuais franceses tiveram a tendência de considerar os muçulmanos como um “povo oprimido”, colocando a cultura islâmica e a tolerância em um pedestal, encarando com descrédito as alegações de crueldade contra mulheres e não seguidores da religião muçulmana.
Em segundo lugar, a perseguição contrariava os princípios dos que acreditavam em um evangelho triunfante, que prometia cura e saúde como parte do pacote da mensagem evangelística aqui na Terra. O chamado “evangelho da prosperidade” não podia soar verdadeiro se alguém falasse sobre cristãos na prisão ou sobre pessoas que sofriam com a pobreza e a discriminação por colocarem Jesus em primeiro lugar em suas vidas.
Em terceiro lugar, havia uma reação contra a Guerra Fria e uma suspeita de que os missionários ocidentais eram manipulados pela CIA – a agência de inteligência civil dos Estados Unidos. Da mesma forma, também havia resistência por parte da igreja livre em acreditar que membros da KGB – a principal organização de serviços secretos da ex-União Soviética – se infiltrassem na Igreja Perseguida. Excesso de simplicidade e, talvez, exagero de algumas missões e de cristãos “não registrados” (membros da igreja não oficial, sem apoio do governo) somente alimentaram o clima de desconfiança.
Finalmente, a desinformação e a bem-sucedida divisão das igrejas dos países comunistas em “registradas” e “não registradas” garantiram um fluxo constante de visitantes ocidentais para contemplar a “liberdade” das igrejas na ex-União Soviética. A tática de “dividir para controlar” foi aplicada com sucesso à igreja ocidental pelos governos comunistas. Missões e organizações ocidentais que quisessem ter um ministério “oficial” nos países comunistas eram obrigadas a recitar a propaganda oficial.
É estranho que a “redescoberta” da Igreja Perseguida tanto pelas principais denominações evangélicas como pelas igrejas tradicionais aconteceu quase em seguida à abertura das fronteiras do Leste Europeu depois da queda do Muro de Berlim. Ondas de visitantes ocidentais na Romênia e na Rússia, em 1989 e 1990, ouviram, pela primeira vez, a realidade da perseguição da boca dos cristãos que estavam visitando. Eles tiveram sua própria perestroika (palavra russa para reestruturação) ao reorganizar suas concepções e admitir a realidade do que vinha acontecendo lá durante anos.
É uma triste acusação o fato de que boa parte da cristandade ocidental tenha precisado ver a queda do comunismo para finalmente reconhecer a realidade da perseguição na esfera dos países dominados por essa ideologia. Isso significou um atraso de 70 anos no serviço à Igreja Perseguida.
A DÉCADA DE 1990
Muitos analistas acreditam que durante a década de 1990 houve uma mudança de postura. A Associação Evangélica Mundial passou a considerar o problema da perseguição religiosa como uma prioridade, e a entrega do Prêmio da Liberdade Religiosa dessa organização ao Irmão André em 1997 é um testemunho disso.
Organizações, como o serviço de informações da Portas Abertas, têm contribuído para despertar a consciência geral para a realidade da Igreja Perseguida ao redor do mundo. As missões têm dado ênfase especial em alcançar países da chamada janela 10/40 – região que se estende desde o oeste da África até o leste da Ásia, entre os paralelos 10 e 40, ao norte do Equador. Pelo fato de a igreja nessa região ser a mais perseguida do mundo, a condição dos cristãos oprimidos tem sido bastante divulgada.
O PERIGO É IMINENTE
Durante quase 200 anos, o cristianismo ocidental levou uma vida protegida, livre de perseguição. Em lugares onde tem havido opressão – no Bloco Oriental e em países subdesenvolvidos economicamente –, os ocidentais têm sido pouco mais que espectadores interessados. Seria ingênuo, no entanto, esperar que as coisas continuem assim enquanto o Ocidente entra em uma nova era, na qual a cultura que garante a liberdade tem sido continuamente atingida.
As nações ocidentais estão tentando lidar com a multirreligiosidade e o multiculturalismo. Como resultado, o conceito de “tolerância” tem sido valorizado, mas seu significado vem sendo sutilmente alterado. Tolerância, agora, exige negar que qualquer um tenha fé absoluta.
O medo da expansão de seitas extremistas, especialmente na Europa continental, tem provocado uma reação contra todas as religiões minoritárias, que são vistas como seitas. Comissões parlamentares na Bélgica e na França rotularam as igrejas evangélicas de seitas em meados da década de 1990. É interessante notar que, enquanto a Corte Europeia de Direitos Humanos sustenta o direito do indivíduo de manter ou mudar de credo, o direito de “exercer proselitismo” é deixado aberto à interpretação dos diferentes países.
O desafio para a igreja ocidental, no século 21, será não apenas continuar acordada para fortalecer a igreja ao redor do mundo – enquanto esta enfrenta novas ondas de perseguição –, mas também ficar atenta ao que está acontecendo em seu próprio quintal. Isso será uma tarefa de valor inestimável.
Os cristãos ocidentais não podem mais esperar desfrutar impunemente os privilégios da liberdade como no passado. Nos anos vindouros, a liberdade religiosa será, sem dúvida, um desafio.
A VIAGEM AO NOVO MILÊNIO
No fim do século passado, o comunismo russo entrou em colapso e o Muro de Berlim caiu. Muitos dos antigos desafios da Igreja Perseguida foram conquistados e muitos de seus objetivos impossíveis, alcançados. Mas agora, de longe, o nosso maior desafio está à frente de nós: o islamismo.
Hoje em dia, o islamismo é a religião que cresce mais rapidamente do que qualquer outra em diferentes partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos.7
Segundo o Irmão André, há uma explicação para isso, pois há muito o que admirar no islã: parte de seu sucesso é o apoio oferecido à comunidade, que afirma ser a resposta para os problemas econômicos e sociais; o islã promove uma vida saudável, com comunidades livres de drogas e álcool e centradas na oração, o que segura pais e chefes de família em casa. Irmão André alerta que dos milhões de muçulmanos em todo o mundo, a grande maioria não é de terroristas, mas é pacífica, com homens e mulheres focando em famílias trabalhadoras.
A dificuldade em relação ao islamismo, segundo o Irmão André, está no segmento extremista do islã, com a demanda de seus líderes por obediência total. Nesse ponto, o islamismo tem muito em comum com o comunismo. Nas repúblicas da Ásia Central – que faziam parte da antiga União Soviética –, Turcomenistão, Uzbequistão, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão, formas fundamentalistas do islã estão lutando pelo controle sobre a sociedade. No Afeganistão, elas já dominam. O efeito sobre a vida das pessoas dessas ditaduras teológicas que reivindicam o corpo, a alma e o espírito do indivíduo é o mesmo que no comunismo. Por isso, à medida que os fundamentalistas ganham poder, imediatamente começam a atacar os cristãos. O totalitarismo é mais completo se combinado à religião.


Este texto é parte do livro Resistência cristã, de Johan Companjen, São Paulo, Missão Portas Abertas, 2002.
² A Carta de Diogneto foi escrita por volta do ano 120 d.C. Trata-se do testemunho escrito por um cristão anônimo respondendo à indagação de Diogneto, pagão culto, desejoso de saber mais sobre a nova religião que se espalhava com tanta rapidez pelas províncias do Império Romano. Esse texto é considerado a “joia da literatura cristã primitiva”. Fonte: www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em: 12 dez. 2016 [N.E.].
³ Tertuliano de Cartago nasceu por volta do ano 150 d.C. e é considerado um dos pais da igreja. Fonte: http://www.icp.com.br/51materia2.asp. Acesso em: 12 dez. 2016 [N.E.].
4 Os valdenses são uma denominação cristã que teve sua origem por volta de 1170 [N.E.].
5 Esses cristãos foram chamados de “puritanos” porque defendiam que a Igreja Anglicana, na Inglaterra, excluisse totalmente práticas do catolicismo de seus cultos, ou seja, que fosse purificada [N.E.].
6 “Huguenotes” era o nome dado aos protestantes franceses durante as guerras religiosas na França (segunda metade do século 16) [N.E.].
7 De acordo com um estudo realizado pelo Pew Research Center, um centro de pesquisa dos Estados Unidos, enquanto a população mundial deverá crescer 35% nas próximas décadas, é esperado que o número de muçulmanos aumente em 73% – de 1,6 bilhões em 2010 para 2,8 bilhões em 2050. Em 2010, os muçulmanos eram 23,2% do total da população mundial. Em 2050, espera-se que perto de 1 em cada 10 pessoas no mundo seja mulçulmana (29,7%). Em 2050, os muçulmanos serão quase tão numerosos quanto os cristãos, que deverão se manter como o maior grupo religioso do mundo, com 31,4% da população total. Fonte:www.pewresearch.org. Acesso em: 20.dez.2016.

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