Ciclone Idai deixou 200 mortos em Moçambique e 100 no Zimbábue
Área afetada pelo ciclone Idai em Beira, em Moçambique.
(Foto: Rick Emenaket/Mission Aviation Fellowship/AFP)
Fonte: Gospel Prime
O pastor Elton Rangel Jr., missionário em Cabo Verde, publicou em seu Facebook um relato impressionante acerca do estrago provocado pelo ciclone Idai, que destruiu praticamente toda a cidade portuária de Beira, em Moçambique.
Mais de 200 mortes foram confirmadas no país, mas o presidente Filipe Nyusi teme que o número de vítimas passe de mil. Abaixo, o relato do pastor:
“Gente, meu irmão Rawderson mora na cidade da Beira com a família dele. A cidade foi 90% devastada pelo ciclone na semana passada. Estão sem luz, sem água e estão acontecendo coisas terríveis. O caos está instalado na cidade. Ele só pode sair de casa de barco. Amanhã, uma igreja americana está enviando o avião particular de resgate de missionários para buscar todos os nossos missionários da JMM e outros mais. Oremos por esse resgate.
Para piorar a situação, há uma barragem em Zimbábue que está super cheia e precisa abrir as comportas senão vai romper. Isso significa que irá em direção à cidade da Beira uma onda violenta. Isso será amanhã (4a feira), no máximo, depois de amanhã. Oremos pelos que ainda estão lá. O presidente de Moçambique suspeita de mais de 1000 mortos na região.
Moçambique está mal. Precisamos orar e quem puder ajudar, a JMM já abriu um canal pra isso.
Todos os projetos que foram construídos por missionários estão no chão. Todos. Os templos, seminários, casas de apoio e serviços públicos. Hospitais… tudo.
Sobrou apenas 10% da cidade “em pé”.
Não consigo falar com meu irmão, pois a comunicação caiu. De vez em quando conseguem um sinal, mas como não têm luz, não dá pra carregar celular. Ontem foi o último contato que tivemos com ele.
Está terrível a situação. Quem puder, ore e leve esse assunto para a igreja orar.”
O ciclone Idai, depois de devastar Moçambique, também atingiu o Zimbábue e o Malawi. Ele já é considerado a pior tempestade tropical que atingiu a região nas últimas décadas e pode ser uma das piores a ter atingido o sudeste do hemisfério sul, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
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