terça-feira, 24 de outubro de 2017

Homem usa mortadela como extintor para se livrar de blitz




Afilha do paranaense Edinaldo Ferreira da Silva teve uma ideia incomum ao tentar ajudar o pai a passar por uma blitz quando voltavam para casa.

O homem não tinha em seu carro o extintor de incêndio de uso obrigatório. Então, a garota deu a ideia ao pai de comprar uma peça de mortadela e colocar no local do extintor.

Ao ser parado por uma blitz, o guarda rodoviário notou que em vez do extintor tinha uma mortadela, porém ele decidiu não multá-lo após ouvir a explicação de Edinaldo.

“A princípio estava tudo certo, não entendemos quando vimos aquela mortadela presa no lugar do cilindro do extintor. O Sr Edinaldo disse que havia comprado o extintor tipo ABC e a mortadela no mesmo lugar. Alegou que talvez por distração tenha colocado ela ali e não sabe onde deixou o extintor dele, achamos ele muito sincero por isso não lavramos a multa”, disse o guarda rodoviário João Pontirello.

Já imaginou se essa moda pega!

Fonte: Ceará News 7

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Ideologia de gênero: Avon não quer que você chame sua filha de “princesa”

Empresa patrocinou documentário que mostra meninos se vestindo como meninas




O documentário “Repense o Elogio”, usado pelo Fantástico como base de sua matéria que mostrava a ideologia de gênero como “brincadeira de criança” foi patrocinado pela Avon.

A empresa de cosméticos nos últimos anos já vinha fazendo campanhas que apostavam no “gênero neutro” para maquiagem e no chamado marketing de lacração, que usa pautas liberais como mote principal.

pós a repercussão negativa da matéria do Fantástico e da campanha fracassada do sabão em pó OMO os internautas conservadores estão denunciando a Avon por ter bancado a produção do documentário dirigido por Estela Renner.

No Youtube, o vídeo já acumula quase 10 mil “não gostei”. Na descrição, afirma que o objetivo é fazer “a reflexão sobre a maneira como os filhos e filhas são elogiados”. Contudo, há cenas onde claramente promove uma troca de lugares, com meninos se vestindo como meninas e meninas rejeitando a feminilidade.






O material também tem um viés feminista, nada apropriado para crianças, onde mostra que as meninas deveriam receber os mesmos elogios. Ou seja, ao invés de “lindas, princesas e delicadas”, deveriam, como os meninos serem “fortes, inteligentes e corajosas”.

No finalzinho do documentário, a mensagem deixada na tela é clara: “o que você diz às meninas hoje, influencia quem elas serão amanhã.”

por Jarbas Aragão

Pastor evangeliza traficantes: “essa é a minha missão”

“A igreja passou a ser um show, mas Jesus vivia no meio dos pecadores, das prostitutas, dos bandidos”, afirma André Assis.




O jornal El País publicou em seu site uma matéria sobre o pastor André Assis, que possui um trabalho de evangelismo nas grandes favelas do Rio de Janeiro. Nela a equipe de reportagem acompanha o pastor, de 45 anos, pelos Complexos do Chapadão e da Maré, zona norte do Rio.

“Os grupos de adolescentes ameaçadores que vigiam as ruas se desarmam diante do chamamento do pastor. Ninguém questiona ou se incomoda com a sua presença, nem tampouco com a da reportagem. O pastor representa a única autoridade – além de seus chefes – que eles respeitam e temem,” ressalta a reportagem.

Com mais de 10 anos trabalhando diretamente com pessoas ligadas ao tráfico de drogas, o pastor André observou a necessidade de criar um centro de reabilitação como refúgio e abrigo para os ex-traficantes, o instituto Revivendo com Cristo.

“Criei este lugar porque percebi que meu trabalho estava incompleto. Uma vez, numa das situações mais chocantes da minha vida, um traficante me chamou. Chorava e implorava que o tirasse dali. Não pude ajudar, não tinha aonde levá-lo”, conta o pastor.

A reportagem ainda cita como alguns dos ex-traficantes agora atuam com o pastor André nas missões de evangelismo. “Jackson, um jovem de 23 anos, procurou Assis quando os seus próprios companheiros o condenaram à morte depois do desaparecimento de uma quantia significativa de dinheiro. Jackson, que fumou o seu primeiro baseado aos oito anos e era um dos seguranças do chefe de sua favela, agora usa paletó, leva uma Bíblia na mão e segue os passos do pastor, procurando evangelizar as pessoas, tomando a si próprio como exemplo. Após fugir da sentença de morte, Jackson vai se casar e formar uma família, embora ainda viva no centro de recuperação onde Assis leva quem deseja segui-lo”.

A matéria ainda aborda o crescimento da penetração do evangelho nas comunidades em relação a queda do catolicismo, além de falar sobre intolerância religiosa e como muitos não conseguem se desligar do tráfico, mesmo tendo sido criados na igreja.

Ladrão se arrepende, devolve carro roubado e deixa carta pedindo perdão: ‘Me afastei de Deus’

Confira a carta escrita pelo ladrão arrependido:



Um assaltante arrependido tomou a iniciativa de devolver os bens que havia roubado e escrever uma carta explicando que uma série de infelicidades o fizeram agir de forma reprovável.

O caso, registrado na cidade de Guarapuava (PR), envolveu o furto do carro do técnico em informática Thiago Sene. O ladrão aproveitou quando o rapaz estacionou o carro e deixou a chave no contato enquanto entregava um computador para um cliente.

Sene afirmou que tudo aconteceu em um curto espaço de tempo: “Quando olhei já não estava mais lá”, disse. Na entrevista à emissora RPC, afiliada da TV Globo, a esposa do técnico em informática, Cleiviane Sene, afirmou que eles divulgaram o caso em redes sociais com telefone para contato e registraram um boletim de ocorrência.

Enquanto eles saíram pela cidade à procura do carro na companhia de um amigo, o ladrão se arrependeu e deixou o carro em um estacionamento de uma loja, a pouco mais de dois quilômetros do local onde havia feito o furto, e entrou em contato com o proprietário horas depois, no número de telefone que havia sido deixado na publicação das redes sociais.

Como Thiago Sene e a esposa já haviam encontrado o veículo no momento da ligação, o ladrão afirmou que tinha deixado os pertences dentro de uma sacola no local onde aconteceu o furto.

Para a surpresa do casal, quando encontraram os itens, havia uma carta escrita de próprio punho: “Minha vida era tranquila. Eu tinha paz, tinha emprego, tinha tudo que precisava, mas me separei de Deus e minha vida virou de cabeça pra baixo”, diz um trecho da carta do ladrão.


“Comecei a beber, perdi meu bebê, bati o carro, perdi emprego e a minha mulher quer me deixar. Não justifica o que eu fiz, o mal que causei a vocês. Me perdoem. Vou buscar a Deus”, acrescenta.


Perdoado

O casal retirou a queixa e afirmou que o ladrão estava perdoado, na entrevista à RPC. A esposa do técnico em informática acrescentou ainda que eles gostariam de ajudar o rapaz, mas ninguém atende as ligações no número fixo usado pelo ladrão para informar que estava devolvendo o que havia roubado.


“A carta que ele deixou pra gente mostra que o caráter dele não é de um malandro. A gente acredita no arrependimento do ser humano. Ele se arrependeu, da nossa parte está perdoado”, disse Cleiviane. “Eu quero dar essa força pra família dele, tanto espiritualmente quanto financeiramente”, acrescentou.

Fonte: Notícias Gospel Mais


História: 500 anos da Reforma Protestante; Comprenda eu Contexto e o que Aconteceu

500 ANOS DE REFORMA


O Mur de la Réformation, em Genebra, que traz a imagem de Guillaume Farel, João Calvino, Theodore Beza e John Knox, todos figuras importantes da Reforma Protestante

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do século 16 por Martinho Lutero (1483-1546), na Alemanha. Em 2017, esse processo histórico completa 500 anos, sendo hoje considerado um dos eventos fundadores da história moderna.


No fim da Idade Média, a Igreja Católica tinha grande influência política e social. Ela se tornou uma potência financeira e em diversos casos foi usada como um instrumento de fortalecimento do poder político. O Papa tinha uma fortuna maior do que muitos príncipes e os cargos eclesiásticos eram disputados pela aristocracia --muitas vezes viravam moeda de troca política.


A venda de indulgências

Uma das práticas mais comuns da Igreja Católica era a venda pública das indulgências, os pergaminhos que perdoavam os pecados do fiel. Muitos padres as vendiam em troca de uma doação em dinheiro a Igreja. “Assim que a moeda no cofre cai, a alma do Purgatório sai”, dizia um ditado popular. Era quase como comprar um lugar no céu.



Durante o Pontificado do Papa Leão X (1513 – 1521), essa prática atingiu o seu auge. Leão era da poderosa família italiana Médici de Florença, mecenas das artes na Itália. Seu pontificado ficou conhecido por fazer de Roma um florescente centro cultural da Renascença.

Foi Leão X quem patrocinou a ampliação da Basílica de São Pedro e a construção de diversas obras. Seu mandato também foi caracterizado por tentar reunir os príncipes cristãos nas Cruzadas contra os turcos. Mas para financiar os vultosos gastos militares e suntuários, Leão X aumentou a venda de indulgências.

Havia um estado de espírito comum a muitos seguidores da Igreja, de que ela deveria voltar a praticar valores verdadeiramente cristãos. Vários foram os pensadores que questionaram a autoridade moral da instituição e defenderam reformas religiosas na Europa.


A iniciativa de Martinho Lutero

No dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero afixou na porta da Igreja de Wittemberg, na Alemanha, 95 teses que criticavam a conduta da Igreja Católica. Os textos denunciavam a deturpação do evangelho, a venda de indulgências e a corrupção, o enriquecimento ilícito e a falta do celibato clerical. Além das denúncias, chamavam o cristão ao arrependimento e à fé.




Lutero pregava que somente a fé em Deus salvava as pessoas. Uma ideia que se opunha à salvação pela compra de indulgências. Essa interpretação oferecia ao povo a expiação da culpa por meio da contrição e penitência, o que ia contra as práticas da Igreja naquele momento. Para ele, a salvação se dá pela fé na justiça, na graça e misericórdia divina.


O luteranismo também defendia a livre interpretação da Bíblia. A Igreja Romana era contra esse ponto, pois entendia que o povo não iria entender corretamente os ensinamentos de Deus e precisava seguir as orientações de um sacerdote.


As 95 teses de Lutero deram origem a um movimento de ruptura que levou à criação de uma nova religião cristã, o Luteranismo, identificado como um movimento protestante em relação ao Catolicismo. Daí vem o nome “Protestante”, para designar os seguidores dessa vertente religiosa.


Alguns historiadores dizem que Lutero nunca quis sair da Igreja Católica. Mas, quando questionado sobre suas posições, Lutero não recuou e suas teses fizeram com que ele fosse excomungado e expulso da Igreja pelo Papa Leão X, que teve apoio de Carlos V, imperador alemão. No entanto, príncipe da Saxônia, Frederico, protegeu Lutero.


Outros príncipes e nobres começaram a apoiar o culto luterano nos principados católicos com o interesse de libertar seus territórios do poder papal e de Carlos V. Em 1531, eles se uniram e criaram a Liga de Smalkade, que lutou contra as tropas imperiais. O conflito foi resolvido apenas em 1555, quando se estabeleceu que cada príncipe poderia determinar a religião de sua região.



A Reforma Protestante se espalhou na Alemanha e teve rápida aceitação em vários países. Enquanto na Alemanha a reforma era liderada por Lutero, na França e na Suíça a Reforma teve como líderes João Calvino (1509-1564) e Ulrico Zuínglio (1484-1531). Na França e nos Países Baixos, os adeptos foram chamados de huguenotes. Na Inglaterra, de puritanos, e na Escócia, de presbiterianos.



A resposta católica à Reforma

Para conter o avanço do Protestantismo, a Igreja Católica promoveu um movimento de Contrarreforma. O momento mais importante foi o Concílio de Trento (1545-1563), que criou regras para a Igreja Romana. Era hora de rever práticas da própria Igreja que eram condenadas por muitos fieis como a venda de indulgências e a corrupção moral.


A partir do Concílio, os cultos poderiam ser realizados em língua nacional, visando uma ampla divulgação do Catecismo Romano. Para elevar o nível moral dos padres, surgiram, pela primeira vez, os seminários, responsáveis pela educação religiosa.


O celibato, ao contrário de ter sido relaxado, foi veementemente reafirmado. Já o Papa teve seus poderes e representatividade garantidos. A livre interpretação dos textos sagrados foi rejeitada e a devoção a imagens, à figura de Maria e aos santos foi reforçada.

Para conter a expansão do Protestantismo no Novo Mundo, a Igreja Católica estimulou ordens religiosas, como os jesuítas e capuchinhos, que viajavam para fundar missões nas Américas e na Ásia.


A Igreja também realizou medidas conservadoras como a reorganização do Tribunal do Santo Ofício, encarregado de combater as heresias e julgar os infiéis, e a publicação do Índex (Índice dos Livros Proibidos), a relação de livros que os católicos estavam proibidos de ler. Muitas vezes, esses livros chegaram a ser queimados em praça pública, em grandes fogueiras.

O Catolicismo se tornou ainda mais forte na Itália, na França, na Espanha, em Portugal, na Áustria e na Bélgica. Ele também teve rápida expansão nas colônias ultramarinas.


O uso da imprensa

Os panfletos luteranos, que começaram a ser veiculados em 1517, passaram a ser rodados nas máquinas de imprensa (réplicas do modelo de Gutenberg) dos vários principados alemães simpáticos à causa reformista.


Lutero também inovou e traduziu a Bíblia do latim para o alemão. Naquela época, o acesso à Bíblia era muito restrito. Com Lutero, o livro foi impresso nos modelos da imprensa de Gutenberg e estava disponível para mais pessoas. O cristianismo ficou menos hierárquico e mais acessível. Isso ajudou ainda mais na disseminação da leitura e na proliferação do protestantismo na Europa.


O fortalecimento do Estado

A Reforma Protestante, de caráter religioso, serviu também a interesses políticos de fortalecimento do Estado.


Os príncipes das monarquias europeias desejavam maior autonomia e poder em relação à Igreja Romana. Além de pagar menos impostos, os nobres também se beneficiaram do confisco das terras da Igreja.

É o caso da Inglaterra. Com a Reforma Anglicana, a Igreja e o clero tiveram os bens confiscados e ficaram subordinados ao rei, que passou a ser o chefe da Igreja.

O surgimento de novas doutrinas

A Reforma Protestante quebrou o “monopólio” espiritual da Igreja Católica na Europa e abriu caminho para o surgimento de diversas vertentes do Cristianismo. No século 16 surgiram as religiões Anglicana (Inglaterra), Luterana (Alemanha), a Calvinista (França e Suíça). No século 18, surge a Igreja Metodista (Reino Unido) e, a partir do século 19, as religiões Pentecostais e Neopentecostais, que ficaram populares nos Estados Unidos.

A relação com o capitalismo

Segundo Calvino, o homem já nasce predestinado à salvação ou condenação eterna. Um dos sinais da salvação é a riqueza acumulada através do trabalho. Desta forma, o trabalho pode ser um caminho para o homem expiar seus pecados e a prosperidade é uma bênção divina. Mas o calvinismo condenava a luxúria e entendia que era preciso investir o lucro para gerar mais trabalho.


Para alguns historiadores, a expansão do protestantismo ajudou a fortalecer o capitalismo no século 16. O sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) publicou um ensaio intitulado “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, que se tornou um clássico.


Segundo Weber, o calvinismo trazia o chamado “espírito do capitalismo”, uma atitude que valorizava o comportamento aquisitivo e a competitividade. A ética medieval católica condena a acumulação de capitais, o empréstimo a juros e propõe a doutrina do “preço justo”.

O protestantismo libertou a burguesia das proibições eclesiásticas das práticas comerciais e bancárias. Já os camponeses viram na Reforma a chance de corrigir injustiças do sistema feudal.



A transição para a Modernidade

Durante o período de 1450-1550, houve a transição da idade Medieval para a Modernidade. O desenvolvimento do humanismo no Renascimento permitiu o florescimento de um pensamento crítico e individualista.

Embora a iniciativa de Lutero seja considerada pessoal, a livre interpretação da Bíblia deve ser compreendida como mais uma das muitas manifestações típicas do individualismo do homem renascentista.


Guerras Religiosas

A Reforma Protestante motivou a ocorrência de guerras de religiões em diversas regiões europeias. As rivalidades entre reformistas e católicos e entre próprios reformistas desencadearam várias guerras na Europa entre 1550 e 1620, designadamente, nos Principados Germânicos, na França e na Inglaterra.

Na Alemanha, aconteceu a Guerra dos 30 Anos, na região checa da Boêmia. Naquela época, a maioria da população era protestante, mas o rei, Fernando II, era católico. Houve uma disputa entre os dois grupos religiosos para conquistar o poder.

Na França, o avanço do calvinismo foi responsável por um dos mais terríveis massacres da história do país. Em 1572, a rainha Catarina de Médicis planejou a morte em massa dos huguenotes em Paris.

O massacre começou na madrugada do dia de São Bartolomeu (23 de agosto) e é provável que tenham morrido cerca de 20 mil protestantes. O episódio é conhecido como Noite de São Bartolomeu e deu origem à lenda de que agosto é o mês dos maus agouros.

O massacre na França se estendeu para outras províncias e gerou novas guerras religiosas, que só terminaram na França com a promulgação do Édito de Nantes, em 1598.


Por Carolina Cunha, da Novelo Comunicação

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