Ao recontar a história do mundo, Gerald Schroeder diz que única saída dos cientistas é aceitar que Deus existe
“Milagre. Os cientistas não têm outra saída, têm que acreditar em Deus. Não existe outra explicação para a criação da vida na terra e do homem.” Foi assim, com toda a tranquilidade e segurança de quem tem uma vida inteira dedicada ao estudo das ciências da terra, da física e da a religião, que o professor Gerald Schroeder apresentou seu entendimento sobre a origem e formação do mundo e dos homens.
Schroeder participa, em São Paulo, da conferência internacionalCiência e Fé podem andar juntas?, que começou ontem, 1 de maio, e se estende até amanhã, dia 3, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo (Auditório Elis Regina).
A conferência foi promovida pelo Instituto Hayah Ciência com Fé, que faz parte do Grupo Sara Nossa Terra. Para Schroeder, não há conflito da religião com a ciência. O diálogo se torna difícil, explica o pesquisador, diante de alguns acontecimentos da história da terra e do homem que a pesquisa não esgota.
Por exemplo o momento em que Deus soprou o Mar Vermelho com intensidade de tornados muito fortes. Abriu as águas e “seguiu soprando por toda uma noite, oito horas seguidas”. Moisés atravessou o que antes era água e pode conduzir o povo judeu em sua fuga do Egito, onde havia sido escravizado por gerações.
Com habilidade para explicar ao público teorias complexas, Schroeder se estendeu por mais de três horas, com um breve intervalo de quinze minutos.
Da primeira fileira de cadeiras vermelhas do auditório, o Bispo Robson Rodovalho, que é físico e estuda o tema abordado na conferência, afirmou: “Nossas expectativas estão mais do que superadas. As pessoas que vieram estão entendendo, participando e se preparando para enfrentar essa discussão mais à frente”.
Rodovalho é presidente da Igreja Sara Nossa Terra e do Instituto Hayah, criado com o propósito de promover e ampliar o debate sobre temas relevantes do ponto de vista do interesse da sociedade.
A conferência do professor Schroeder foi muito além das explicações sobre os marcos da história do mundo que atritam a ciência contra a fé (e vice-versa). O público, em absoluto silêncio, teve oportunidade também de conhecer o que seria a real história do pecado que levou à expulsão de Eva e Adão do paraíso.
Tão logo se aproximou de Eva, a serpente a convidou para comer da maçã proibida. A resposta de Eva: Não posso. Não tenho permissão sequer para tocá-la. Ainda assim, Eva tocou na fruta. Nesse momento, contou o pesquisador, “Adão reeditou a lei”, e a culpa do pecado recaiu sobre Eva. Segundo Schroeder, ao ver Eva tocar a fruta e dizer que nada lhe acontecera, Adão foi adiante e ele mesmo sugeriu provar da maçã proibida. Enfim, história recontada e mulheres aliviadas.
* Colaborou Andrea Michael
fonte: gospel prime
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