Bancada evangélica barra lei contra discriminação a gays no RJ
Para muitos, a campanha eleitoral de 2014 já começou. No Rio de Janeiro, Estado com o maior número de evangélicos do país, aparentemente esse público é o maior alvo dos políticos.
Nas primeiras pesquisas, Anthony Garotinho e Marcelo Crivella, ambos do PR, aparecem nas primeiras posições na intenção de voto. Segundo o Instituto Ulrich de Pesquisa e Marketing, Garotinho (PR), tem 25% das preferência do eleitor. Crivella (PRB) logo atrás, com 17%. Em terceiro está Lindbergh Farias (PT), com 15%, e em último, Pezão (PMDB), com 5%.
Todos têm procurado se aproximar dos eleitores evangélicos. Já costuram, inclusive, alianças com líderes de diferentes denominações. Lindbergh esteve recentemente na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, pedindo oração. Garotinho é ligado à Igreja Presbiteriana há muitos anos e Crivella é bispo da Universal.
Ontem, mais uma vez a bancada evangélica carioca mostrou sua força. Foi a maior responsável pelo adiamento da votação de um projeto de lei enviado ao Legislativo pelo atual governador, Sérgio Cabral. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro deveria decidir se passaria a lei que prevê multa aos estabelecimentos comerciais por “discriminarem gays”.
Segundo a Veja, Abner Ferreira, líder da Assembleia de Deus, é o maior aliado evangélico cooptado por Luiz Fernando Pezão, vice de Cabral. Foi ele quem ligou para os deputados pedindo o adiamento da votação. Também pastores, Edino Fonseca (PEN) e Samuel Malafaia (PSD) tiveram forte atuação contra o projeto. Após receber, 117 emendas, o projeto de Cabral foi retirado da pauta de votação.
Com informações de Terra e Veja.
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