Mulher com tumor raro doa corpo à ciência e acaba sendo salva
Uma inglesa com um tumor “inoperável” que decidiu doar seu corpo para a ciência acabou sendo salva pelos especialistas que pretendia ajudar. Ela agora se recupera da operação pela qual teve de passar para sobreviver.
Em abril de 2011, Susan Rostron procurou os médicos para tratar de uma suposta dor de estômago. Descobriu que, na verdade, tinha um tumor no pâncreas, que não poderia ser operado. O tumor havia surgido mais de 20 anos antes e já estava do tamanho de uma bola de futebol.
Conformada com a notícia de que iria morrer, Susan quis garantir, pelo menos, que sua doença pudesse ser bem estudada. Ela então mandou um e-mail para uma associação britânica dedicada à pesquisa do câncer.
“Decidi que, se ia morrer, queria ter certeza de que algo de bom pudesse vir da minha morte e que meu tumor poderia ajudar em estudos do câncer de pâncreas”, contou Susan ao jornal Daily Mail.
Sua mensagem chegou até um pesquisador que se dispôs a fazer uma cirurgia pioneira e agressiva, mas que poderia salvar sua vida. Ele retirou o pâncreas, o baço, o estômago e parte do esôfago da paciente.
Sem o estômago, Susan precisa comer refeições muito pequenas e leves várias vezes ao dia, e toma remédios para ajudar na digestão.
“Tenho meus altos e baixos, mas me sinto um milhão de vezes melhor e, com certeza, vale a pena viver a vida”, completou.
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Fonte: Bem Estar
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