quinta-feira, 13 de setembro de 2012

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Chalita critica Russomanno por receber apoio da Igreja Universal

Um templo da IURD tem sido usado de comitê informal para cabos eleitorais do candidato



Chalita critica Russomanno por receber apoio da Igreja UniversalChalita critica Russomanno por receber apoio da Igreja Universal
Mesmo negando a ligação de seu partido, o PRB, com a Igreja Universal do Reino de Deus o candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno tem recebido muito apoio da denominação evangélica e por esse motivo recebeu críticas de um de seus adversários, o peemedebista Gabriel Chalita.
Chalita acredita que se de fato Russomanno tem recebido apoio da igreja de Edir Macedo, ele deve confessar e não ficar desmentindo o que a imprensa tem publicado a esse respeito.
“Ele está tentando dizer que não tem ligação com a Igreja Universal. Acho que ele deveria falar a verdade. Se é verdade o que os jornais publicaram, de fato ele tem um exército da Universal trabalhando pra ele. Deveria dizer: ‘olha, eu realmente sou candidato da Igreja Universal e tenho um exército de gente trabalhando pra mim’. Acho que não deve esconder apoio, porque aí vai em um outro lugar pra fingir que não é aquilo. Ele ficou numa emissora de TV ligada à Igreja durante alguns meses e nenhuma outra emissora fez isso”.
Alguns pastores da IURD estão trabalhando na campanha de Celso Russomanno e de acordo com uma reportagem da Folha de São Paulo um templo da Universal tem servido de comitê informal para cabos eleitorais do candidato.
As críticas de Chalita também dizem respeito a um pastor que pediu votos publicamente para Russomanno, algo proibido pelas leis eleitorais. “Isso tem que ser apurado. Sou contra isso. Encontro evangélicos que me perguntam se vou perseguir a igreja. A igreja tem autorização constitucional, uma série de benefícios. Da mesma forma que é incorreto perseguir igrejas, tem que respeitar o culto religioso, mas é incorreto a igreja se transformar em um batalhão eleitoral. Isso é ruim para cidade. É lamentável que a discussão se resuma a um ponto religioso. Isso é ruim pra democracia”.
Gabriel Chalita é católico e não esconde seu lado religioso, mas afirma que não vai às igrejas pedir votos por saber que é ilegal. Ele participa dos eventos, mas não aceita ter apoio a ponto das igrejas fazerem metas para eleger um ou outro candidato.
“Eu também visitei igrejas e nunca escondi que sou religioso, mas nunca transformei nenhuma visita minha em pessoas com metas de fazer voto. Estive no Padre Marcelo e não pedi voto. Na outra semana participarei de mais um evento, em que todos os candidatos foram convidados. É melhor do que ser candidato de uma igreja específica e essa igreja ter uma meta para eleger o prefeito de são Paulo”, disse.
Fonte: Gospel prime

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