Chalita critica Russomanno por receber apoio da Igreja Universal
Um templo da IURD tem sido usado de comitê informal para cabos eleitorais do candidato
Mesmo negando a ligação de seu partido, o PRB, com a Igreja Universal do Reino de Deus o candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno tem recebido muito apoio da denominação evangélica e por esse motivo recebeu críticas de um de seus adversários, o peemedebista Gabriel Chalita.
Chalita acredita que se de fato Russomanno tem recebido apoio da igreja de Edir Macedo, ele deve confessar e não ficar desmentindo o que a imprensa tem publicado a esse respeito.
“Ele está tentando dizer que não tem ligação com a Igreja Universal. Acho que ele deveria falar a verdade. Se é verdade o que os jornais publicaram, de fato ele tem um exército da Universal trabalhando pra ele. Deveria dizer: ‘olha, eu realmente sou candidato da Igreja Universal e tenho um exército de gente trabalhando pra mim’. Acho que não deve esconder apoio, porque aí vai em um outro lugar pra fingir que não é aquilo. Ele ficou numa emissora de TV ligada à Igreja durante alguns meses e nenhuma outra emissora fez isso”.
Alguns pastores da IURD estão trabalhando na campanha de Celso Russomanno e de acordo com uma reportagem da Folha de São Paulo um templo da Universal tem servido de comitê informal para cabos eleitorais do candidato.
As críticas de Chalita também dizem respeito a um pastor que pediu votos publicamente para Russomanno, algo proibido pelas leis eleitorais. “Isso tem que ser apurado. Sou contra isso. Encontro evangélicos que me perguntam se vou perseguir a igreja. A igreja tem autorização constitucional, uma série de benefícios. Da mesma forma que é incorreto perseguir igrejas, tem que respeitar o culto religioso, mas é incorreto a igreja se transformar em um batalhão eleitoral. Isso é ruim para cidade. É lamentável que a discussão se resuma a um ponto religioso. Isso é ruim pra democracia”.
Gabriel Chalita é católico e não esconde seu lado religioso, mas afirma que não vai às igrejas pedir votos por saber que é ilegal. Ele participa dos eventos, mas não aceita ter apoio a ponto das igrejas fazerem metas para eleger um ou outro candidato.
“Eu também visitei igrejas e nunca escondi que sou religioso, mas nunca transformei nenhuma visita minha em pessoas com metas de fazer voto. Estive no Padre Marcelo e não pedi voto. Na outra semana participarei de mais um evento, em que todos os candidatos foram convidados. É melhor do que ser candidato de uma igreja específica e essa igreja ter uma meta para eleger o prefeito de são Paulo”, disse.
Fonte: Gospel prime
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